BIBLIOTECA, um espaço aberto a novas dinâmicas!
A Biblioteca tem sido, por
inúmeras vezes, nossa parceira enquanto orientadora e
facilitadora do nosso percurso
escolar. Somos o 11oC, do curso de “Técnico de Instalações
Elétricas”, uma turma composta
por 12 rapazes e com um denominador comum: a teoria, por
si só, aborrece-nos! Assim,
ficamos sempre entusiasmados quando os professores nos
proporcionam algo mais prático.
Desta feita, a nossa ida à
Biblioteca foi acompanhada de uma ordem precisa e clara:
“escolher um livro a gosto”;
pensámos que se tratava de mais um exercício de leitura e,
escusado será dizer, que a
maioria “não morre de amores” pelos livros! Posto isto, não
perdemos muito tempo a cumprir o
solicitado pela nossa professora de Português, até porque
nós somos mesmo daqueles que,
para além de avaliarmos o livro pela capa, no momento da
nossa escolha, pesa também o
volume e, consequentemente, o seu peso. De forma irónica e
com um semblante de satisfação,
quase todos tínhamos optado por obras de literatura infantil
e só três ou quatro colegas
selecionaram autores direcionados mais para a nossa faixa etária.
Todavia, aquilo que parecia uma
tentativa de “boicote” à leitura converteu-se na
realização daquilo que se designa
por “aula invertida”, isto é, enquanto alunos, passámos a
desempenhar o papel de professor
(educador de infância, professor primário...) e/ou autor de
uma obra; enquanto professores
fomos convidados a apresentar, para os colegas, professora,
professor bibliotecário e
professores/funcionários colaboradores (plateia que, entretanto,
assumia o papel de uma turma
composta por miúdos ora da “pré”, ora da primária), o “nosso”
livro; outros alunos reencarnaram
autênticos escritores, autores que tinham aceitado o
convite para, de alguma forma,
publicitarem a sua obra.
Resumindo, aquilo que parecia uma
aula aborrecida, transfigurou-se num exercício
divertido e numa experiência
deveras gratificante, uma vez que possibilitou uma melhor
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