sexta-feira, 10 de outubro de 2014

outubro: mês internacional das bibliotecas escolares

Para comemorar o MIBE a nossa biblioteca elaborou um guião de utilização para todos os alunos em geral e para as turmas do 5º ano em particular.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

PAA do Agrupamento 2014/2015

Embora ainda em fase de construção já todos podemos ficar com uma ideia das atividades que irão sendo desenvolvidas ao longo do ano. Contamos com a colaboração e o entusiasmo de todos.

Curso de Paleografia

No âmbito das comemorações dos 500 anos dos forais de Mondim, a junta de freguesia vai dinamizar este interessante curso, como iniciação à leitura de documentos antigos. As inscrições estão abertas e pode fazê-lo diretamente na junta ou contactando o presidente, senhor Fernando Gomes.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Viver em Igualdade do Género

Projeto da Soroptimist Internacional Clube Porto – Invicta, financiado no âmbito da medida 7.3 do POPH, gerida pela CIG. Esta medida é co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. O Soroptimist é uma organização mundial de mulheres gestoras e profissionais que atuam por projectos de serviço a favor dos direitos humanos e da promoção do estatuto das mulheres. É uma voz global para as mulheres em três níveis: Compreender, Defender e Empreender (Awareness, Advocacy and Action). Desde a sua constituição, o Clube Soroptimist Porto Invicta optou pelo trabalho focado na questão da igualdade de género e na violência contra as Mulheres e as Crianças, em particular a que ocorre na família, a Violência Doméstica. O projecto “Beatriz 2.0 – viver em igualdade género” tem como principal objectivo divulgar algumas das temáticas presentes no IV Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e Não Discriminação, através de 8 vídeos produzidos pela ACE/Teatro do Bolhão a serem apresentados em 100 sessões de sensibilização junto de alunos de EB 2.3, Escolas Secundárias e Ensino Superior do Distrito do Porto, assim como 30 sessões destinadas a Associações de Pais e Professores. A nossa biblioteca recebeu dois exemplares que estão à disposição de quem os quiser utilizar.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Missão Impossível

A Fundação Jorge Álvares ofereceu um conjunto de 52 livros à BECRE. Trata-se da obra "Missão Impossível" de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, que não precisam de apresentação. Jorge Álvares nasceu em Freixo de Espada à Cinta por volta de 1510. Pobre, viu na Índia a sua oportunidade de vida. Fez-se ao caminho, enriqueceu e ... se queres saber mais vem requisitar um livro à biblioteca e o verão vai-te correr melhor.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de Mondim

500 anos dos forais manuelinos de mondim

quarta-feira, 4 de junho de 2014

500 anos dos forais de Mondim: Homenagem aos autores mondinenses

Integrada na Semana dos 500 Anos dos Forais de Mondim, a BECRE e a Direção do Agrupamento organizaram uma exposição como homenagem aos Autores Mondinenses que pode ser visitada por toda a comunidade educativa até ao dia 7 de junho. Estes homens e mulheres que pelo correr da pena nos vão contando a história da nossa terra ou passando para o papel as estórias de vida de tantos mondinenses ou transcrevendo apenas estados de alma podem ver aqui aquilo que nós sentimos por eles e que nunca seremos capazes de agradecer suficientemente. Um muito obrigado.

500 Anos dos Forais de Mondim

Com a presença da direção do Agrupamento procedeu-se à inauguração da exposição:"500 Anos dos Forais de Mondim". Perante o público presente, a senhora diretora do Agrupamento e o coordenador da BECRE fizeram os discursos de abertura onde se agradeceu o empenho de todos para que esta exposição pudesse ser realizada neste local. Segui-se uma visita guiada muito participada pelos alunos presentes.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

500 Anos dos Forais Manuelinos: exposição alusiva

Estará patente na BECRE do Agrupamento, a partir de 4ª feira e até sábado uma exposição dedicada aos forais manuelinos. De visita obrigatória.

500 anos dos forais Manuelinos:Homenagem aos nossos escritores

A partir de 4ª feira e até sábado a BECRE tem à vossa inteira disposição uma exposição dedicada aos autores mondinenses. É de visita obrigatória.

500 Anos do foral de Atei: e o povo saiu à rua com a alegria que costumava ter.

Decorreram ontem, 1 de junho, as festividades da comemoração dos 500 anos do foral de Atei. Com a presença do "rei" D. Manuel I e sua esposa, e um vasto séquito real, de representantes de todas os grupos sociais sempre acompanhados pelo ribombar do grupo de bombos locais, o programa seguiu um protocolo bem elaborado, onde não faltou uma exposição alusiva, o desfile, as intervenções de Licínio Borges e João Alarcão alusivas à importância dos forais, da inauguração, pelo senhor presidente da junta, de um monumento a perpetuar o feito e, claro, comidas e bebidas de ótima qualidade e quantidade. Foi uma festa bonita, pá!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

6ª Edição "Cantar, Contar e Pintar Mondim"

Com mais uma organização da Junta de Freguesia de Mondim de Basto e o apoio do TAM, decorreu na passada sexta a 6º edição deste evento. com uma sala cheia e religiosamente atenta, os oradores cumpriram aquilo que se propunham: elucidar. E o grupo de teatro foi, simplesmente, amoroso. No fim uma amostra, bem regada, duma ceia medieval divinal. Parabéns a todos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

500 Anos dos Forais de Mondim


BREVE INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO DOS FORAIS MANUELINOS DE MONDIM, ATEI, ERMELO E CERVA.
Por Licínio Borges
Professor bibliotecário
     Os forais dos antigos concelhos que atualmente constituem freguesias do concelho de Mondim de Basto foram todos outorgados no ano de 1514, a 3 de junho, por D. Manuel I. Nos forais de Mondim e Atei, os direitos reais foram apurados através de inquirições, não se tratando, portanto, de forais medievais reformados, o que se aplica apenas ao foral de Ermelo. Embora Cerva não pertença ao concelho de Mondim, viu ser-lhe atribuído foral por D. Manuel I, a 3 de junho de 1514, incluído no mesmo foral de Mondim, o que se explica por se tratar do mesmo donatário, D. Pedro de Meneses.
     As inquirições acima referidas tiveram como principal finalidade, por um lado, averiguar os direitos e deveres das populações, dos senhores donatários e do próprio rei, e, por outro, corrigir os abusos dos senhores e dos seus funcionários e podem ser consultadas no IAN/TT, Gaveta 20, maço 11, doc. Nº 22, as referentes a Mondim, Atei, Ermelo e Cerva.
   As inquirições terminam com a recomendação de Rui Boto e Rui da Grã, que assinam o documento, para que se faça apenas um documento único (çregisto) no tombo.
     As semelhanças entre os forais de Mondim, Atei, Ermelo e Cerva, são numerosas, tanto em termos físicos, como em termos de conteúdo.
     A grande quantidade de semelhanças entre os forais do atual concelho de Mondim de Basto deve-se ao facto de os diferentes lugares serem todos concelhos rurais onde os tributos eram estabelecidos tendo por base a exploração e utilização do solo, a criação e exploração de gado e alguma exploração mineira.
      Os tributos fixados em foral eram os seguintes:
     O foral de Mondim de Basto refere, nas disposições iniciais, que o concelho deveria pagar 10800 reais. Com esse pagamento todos os direitos reais passavam para o concelho com exceção do pagamento da pensão do tabelião, bem como os pagamentos em ouro, prata ou quaisquer outros, que também se mantinham. Para além destes direitos reais, não eram obrigados a mais nenhuns. Refira-se que, os referidos 10800 reais tinham que ser pagos pelos vizinhos de Mondim, apesar de, à data do foral, Vilar de Ferreiros já pertencer a Mondim, os seus moradores não contribuíam para aquele imposto pois tinham de pagar 110 reais anuais a Ermelo, pelo emprazamento da quinta da Lavandeira, propriedade do rei. Não há referência à existência de “casais igrejeiros“.
    No concelho de Atei
    Dado não haver memória de foral antigo, deveria continuar-se a pagar os foros que já se pagavam de acordo com o que havia sido transmitido nas inquirições. Para além disso, os “casais igrejeiros” deveriam pagar 16 reais ao ano, pelo S. João, altura em que deveriam ser pagas, também, as outras rendas da terra. A marrã (poderia significar também leitão ou porco pequeno), que pagava 80 reais estava a ser paga efectivamente a 150 cada, um autêntico abuso. Assim, passariam a pagar 120 reais cada desde que pesasse 40 arráteis. Senão pagaria 3 reais por cada arrátel em falta, num pagamento nunca inferior a 30 reais. De igual forma, os foreiros receberiam três reais por cada arrátel que a peça tivesse para além dos quarenta obrigatórios.

No concelho de Ermelo
     O único dos 4 concelhos que vê a sua situação assentar numa continuidade que vinha do tempo de D. sancho I e confirmada nos reinados seguintes. Assim, cada morador deveria pagar ao rei a quantia de 45 soldos por ano (1 marevedi velho no valor de vinte e sete soldos e mais 18 soldos). Os viúvos ou viúvas pagavam metade. As cabaneiras, homens e mulheres que nunca casaram, e que viviam no concelho deviam pagar 5 soldos, no máximo e 1, no mínimo. E os “casais igrejeiros” não pagavam este foro.
     Deste direito estavam isentos os órfãos, quer vivessem no concelho ou não, enquanto estivessem em poder de outro ou não tivessem casa própria.

No concelho de Cerva
      Os foros ao rei continuariam a ser pagos segundo a tradição, isto é, de acordo com os emprazamentos e foros em vidas, anteriormente acordados e segundo o que, por escrituras particulares, estava estabelecido. Isto é, mantinha-se, sem qualquer alteração o que havia sido obtido na inquirição manuelina. Os “casais igrejeiros”, passariam a pagar em cada ano, pelo S. João, dezasseis reais como antigamente pagaram sem qualquer aumento. 

     Exceptuando as disposições tributárias iniciais que acabámos de analisar, todos os forais seguem o mesmo esquema e fazem referência aos mesmos tributos (que incidiam sobre o exercício de actividades económicas e judiciais), privilégios e consequências para quem não cumprisse o disposto no foral.
Maninhos (terrenos incultos) e montados (terrenos destinados a pastos)
     A gestão dos terrenos não cultivados, os maninhos, e dos terrenos destinados a pastos, os montados, eram da competência da câmara em Mondim, Cerva e em Ermelo. Era esta entidade que tinha o poder de decidir do usufruto das terras incultas: o pedido de alienação de terras comuns através de aforamento ou venda não poderia prejudicar os vizinhos e nenhum foro extraordinário deveria ser acrescentado. No caso concreto do foral de Atei é explicitamente referida a pessoa que pode dar os maninhos: estes podem ser dados pelo senhorio pelo preço que for acertado mas sem prejudicar as saídas e logramentos dos outros casais que estavam aforados e ainda respeitando as disposições da lei das Sesmarias.
      Os forais referem que este tributo não era cobrado porque estão em vizinhança com seus vizinhos/comarcãos, acrescentando-se ainda nos forais de Atei e Cerva que se poderão seguir as posturas dos concelhos.
Pensões
  Uma atividade sobre a qual incidiam direitos reais era a dos tabeliães, que deviam pagar uma pensão anual. Nos forais de Mondim, 1 tabelião; Cerva, 1 tabelião e Atei, 2 tabeliões, faz-se apenas referência a que as pensões seriam pagas “segundo sempre fizeram” não se discriminando a quantia que cada um deveria pagar. No foral de Ermelo refere-se que o tabelião paga 160 reais e que cada uma das igrejas, Ermelo, Bilhó e Vilar de Ferreiros deveriam pagar 48.5 reais. No foral de Cerva refere-se que a pensão é do senhorio.
Gado do vento (gado encontrado abandonado nos campos)
     Esta expressão era utilizada para fazer referência aos animais que se perdiam. Estes deveriam ser guardados em lugar próprio, durante um período de tempo, até os donos os reclamarem. Passado este prazo, os animais revertiam ou para o concelho (caso do foral de Mondim) ou para o senhorio (caso dos forais de Cerva, Atei e Ermelo). Quem encontrasse gado perdido tinha um prazo de dez dias para o entregar e não ser acusado de furto.
Pena de arma (utilização indevida de armas)
     Esta cláusula, presente nos 4 forais, e remetendo sempre para o escrito no foral de Vilarinho da Castanheira, tinha o propósito de penalizar e incriminar aqueles que fossem portadores de armas ou as usassem indevidamente, prescrevendo-se que quem utilizasse armas e ferisse outrem seria condenado ao pagamento de 200 reais e perderia as armas. Todavia, grande parte do texto prende-se com a apresentação de casos em que os indivíduos não incorriam em penas. Ficavam ilibados os que tivessem espada ou qualquer outra arma mas não as usassem; os que ferissem alguém, sem intenção, com pau ou pedra; os que empunhassem armas propositadamente mas não ferissem ninguém; rapazes até aos 15 anos; mulheres de qualquer idade; os que castigassem mulher, filhos ou escravos mesmo que os ferissem; os que, mesmo sem arma, ferissem utilizando as próprias mãos; os que ferissem em sua própria defesa ou ao tentarem apartar pessoas; escravos de qualquer idade que ferissem outrem sem utilizarem ferros.
     No foral de Atei refere-se que quem ficava com as armas era o juiz, se as apreendesse durante a desavença.

Canais do rio
      Dos 4 forais analisados, apenas no de Mondim se faz referência aos canais do rio: os mesmos eram pertença do concelho e podiam ser alugados.

Conclusão:

     Os forais de D. Manuel I, ditos “forais novos“ atualizaram os forais antigos, há altura desatualizados e deturpados, como é o caso de Ermelo, ou, quando estes não existiam, como é o caso de Mondim, Atei e Cerva, oficializaram por escrito os tributos, foros e direitos reais que localmente era costume pagar. Esta reforma, ocorrida numa época de progressivo robustecimento do poder do rei, de uniformização jurídica e de incentivo às relações económicas entre as vilas e seus termos, se eventualmente reduziu a autonomia dos concelhos, também permitiu clarificar e atualizar a linguagem, a conversão de pesos e medidas, fixar na moeda corrente valores a pagar, alterar o sistema de cobrança de portagens e outros tributos e, deste modo, evitar abusos nas cobranças por parte dos grandes senhores.

500 Anos Dos Forais Manuelinos

Na semana de 2 a 7 de Junho 2014 divulgaremos, na BECRE, os autores e as obras dos mondinenses que, pela pena, vão escrevendo a nossa história. Estão todos convidados.

sábado, 10 de maio de 2014

CONCURSO “ART`Alvão”



-A floresta do Alvão, fonte de riqueza e biodiversidade-

De há uns anos a esta parte temos vindo a assistir á destruição e degradação da nossa floresta.
As causas para essa destruição/degradação são várias: a desflorestação, pragas e doenças, a introdução de espécies denominadas invasoras em detrimento das espécies autóctones, incêndios, que de forma gradual
vão contribuindo para o aumento da erosão e perda da biodiversidade na natureza,…
Cientes destes problemas e procurando alertar e sensibilizar para a importância da floresta, sua diversidade e usos múltiplos, bem como para a necessidade da sua salvaguarda, resolvemos lançar este concurso.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Concurso: "Jovens Autores de Histórias Ilustradas"

Uma iniciativa da Nissan e Apoio do PNL, subordinado ao tema: "Um futuro de zero emissões".
Queres saber tudo? Informa-te na BECRE do Agrupamento.

INTERNET SEGURA

Hoje a GNR dinamizou uma sessão de esclarecimento no auditório da escola para as turmas do 5º ano subordinada ao tema: "Internet Segura". De uma forma simples mas muito pedagógica e interativa, foram abordadas questões como "fazer registo com segurança", como se define a "política de privacidade no Facebook", o que fazer em caso de "ameaças", o que é o " bullying" e o "ciberbullying"etc, etc, etc. Tratando-se de um tema muito atual foi elevado o número de alunos que levantou questões pertinentes e nenhuma ficou sem resposta. Obrigado à GNR.



terça-feira, 29 de abril de 2014

NOVAS OPORTUNIDADES: SPO

Também a equipa do Serviço de Psicologia e Orientação ocupou o seu espaço na BECRE para orientar e tirar dúvidas.


NOVAS OPORTUNIDADES: ENSINO SUPERIOR

Hoje na BECRE respira-se um ar universitário. Para que possas decidir o teu futuro bem informado e com segurança.





segunda-feira, 28 de abril de 2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Intimidades - Estados d'Alma

Nelson Teixeira da Silva, um Poeta de eleição.

     Nasci aqui, nestas fragas milenares, no Outeiro de Mondim, paredes meias com o quelho do lubisomen que, das Lajes, pela Costeira ligava ao casarão. Corria 1954. Era Março e debutava a Primavera. Na boca de minha mãe, abri os olhos de espanto quando, às 09.30h de 23, sorvi pela primeira vez ar e luz “ao natural”. Todas as primeiras vezes me foram de espantar. Foi parteira – e madrinha me seria – a Rosinha do Requinta. Os quatro anos de instrução primária fi-los na escola da Igreja. Aos doze comecei e conclui, no Externato de Nossa Senhora da Graça, o curso geral dos liceus. Daí me vem o bichinho das letras, da poesia em particular, pela mão do, então, Diretor Doutor Nelson Vilela, professor, poeta, escritor, formador de professores já, ao tempo, autor de vasta e consagrada obra. Com muito futebol pelo meio, no CRP Mondinense e Mondinense F. C. chega o 25 de Abril de 1974. Eram horinhas de trabalhar. Nos extintos Serviços Federados Municipais, depois absorvidos em 1982 pela EDP, me incorporei não sem antes ter passado à reserva territorial por excesso de tropas com o fim da guerra colonial. Concluído, entretanto, o curso complementar dos liceus, o bichinho, em letargia, dava mostras de emergir. E fui passando ao papel algumas coisitas que redundaram num livrito que dei à luz em 2010. De longa gestação e parto difícil, que sem o empurrão e empenho de família e amigos estaria, certamente, condenado ao eterno esquecimento. Caminho que vou fazendo, a observar desbravando, sinuoso caminho que, não sendo de ferro é, contudo, caminho de via estreita porque não terei nunca, argumentação quanto baste para seguir ao lado de quem viaja em via larga. Por aí, por essa via Navega a alma da gente Dando voz à poesia Nas horas de cada dia Ditando o que a alma sente. Vou em 58 anos. Fazer um filho, plantar uma árvore, escrever um livro. Assim se realiza um ser humano. Tenho dois filhos, uma mulher, plantei muitas árvores … falta-me o segundo livrinho. Com algum esforço, talvez para o ano. É ou não verdade que é caminhando que se vai cumprindo o caminho?
 Nelson T. Silva
in jornal "netbila".

sábado, 29 de março de 2014