quarta-feira, 23 de maio de 2018

Maio de 68. 50 anos depois.




A "crise" de maio de 1968 começou por ser uma contestação estudantil 
francesa que teve réplicas nos demais países desenvolvidos, desde os EUA ao Japão. Existia todo um mal estar profundo no seio dos estudantes, iniciado já em março com algumas agitações. O detonador da crise apareceu em Nanterre, nos arredores da capital francesa, feudo “esquerdista”. Assim, depois de repetidos incidentes, entre os quais a ocupação pelos estudantes, a Faculdade de Nanterre foi fechada a 2 de maio. Grupos de esquerda, revoltados "contra a sociedade de consumo", o ensino tradicional e a insuficiência de saídas profissionais, decidem opor-se pela "contestação permanente".Inicia-se logo aí o movimento dirigido por Daniel Cohn-Bendit.  Os estudantes ocupam, depois, a Universidade da Sorbonne, sofrendo uma dura intervenção policial. Geram-se tumultos, entrando-se num ciclo de provocação e repressão, violência e …uma manifestação estudantil em Paris com 600.000 estudantes. Tudo isto podes reviver se visitares a Biblioteca da tua escola onde, as professoras de Francês, Noémia Rodrigues e Elsa Oliveira, montaram uma exposição de cartazes de "fino recorte", a trazer-nos à memória os momentos mais significativos daquele acontecimento. Para te sentires ainda mais embrenhado terás, em permanência, música francesa da época. 

 







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