1. - Lenda/História
Monte Farinha
Num
ano longíquo, em terras de Basto, existia um velho moleiro que ía ganhando a
vida andando de aldeia em aldeia com o seu companheiro, um burro, que na sua
carroça carregava um moinho e farinha.
Quando chegava às aldeias os
habitantes compravam a farinha para o pão ou trocavam por milhão que mais tarde
seria convertido em farinha.
Um certo dia, por teras de Mondim
deparou-se com uma bonita senhora que caminhava sobre o sol abrasador, como
parecia cansada o moleiro ofereceu-lhe boleia na sua carroça. Ao chegar a
Mondim encontraram um grupo de mouros que os aguardavam com o intuitode os
roubar. O burro do moleiro ía muito carregado e também já não ía para novo,
então ao tentarem fugir a pata do burro ficou presa entre duas pedras e logo
foram alcançados pelos ladrões, que de imediato mataram o moleiro.
A senhora nesse instante dirigiu-se
a uam pedra que havia no local e proferiu as seguintes palavras:
– Abre-te, pedra! Faz-me esta graça!
Como por magia a pedra abriu-se, a
senhora entrou e a pedra voltou a fechar-se.
Os mouros, ao verem tal coisa,
fugiram assustados, deixando para trás tudo o que tinham roubado ao moleiro. O
moinho continuou a moer sem parar e formou um grande monte de farinha. Os
habitantes, ao verem tal acontecimento, ficarm muito espantados, atribuindo ao
monte que existia no local o nome de Monte Farinha.
Diz-se que a senhora ainda se
refugia na Pedra Alta que existe junto ao Monte Farinha, escondendo-se dos
mouros. Por este motivo foi mandada construir uma capelinha no cimo do monte à
qual foi dada o nome de Senhora da Graça.
Joana Carolina Martins
7ºB
Nº12
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A lenda da
moura encantada
O monte da sr. Graça tem muitas lendas,
mas a que eu venho contar fala sobre uma moura encantada.
Reza a lenda que, numa enevoada manhã de
S. João, um pequeno pastor que guardava o gado lá para as bandas dos Palhaços,
viu uma enorme e estranha luz que quase o cegava completamente. Primeiro tentou
fugir, mas como se a curiosidade fosse maior do que o medo, teve que olhar mais
uma vez. Viu então uma linda e rica moura rodeada de tesouros, que o chamava
irresistivelmente.
- Vem cá! Leva todo o ouro que quiseres,
mas não contes a ninguém e sobretudo não olhes para trás!
O pequeno pastor assim o fez. Encheu o
bornal e a coirada de ouro e partiu correndo pelo monte abaixo. Só que, a meio
da descida, qualquer coisa mais forte do que ele o obrigou a olhar para trás e
ver uma vez mais aquela luz maravilhosa. Depois de chegar a casa e ter contado
o acontecido, abriu o bornal para mostrar o ouro aos familiares, mas o encanto
tinha desaparecido: o ouro tinha-se transformado em escórias (rojões de ferro)
e ainda hoje se encontram espalhadas pelo monte em grande quantidade, que o
pequeno pastor deixou cair na sua corrida desenfreada para casa.
Trabalho realizado por Ana Luísa e Luís
Nº:4 e 17 7ºB
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3. - Lenda do raio de sol
3. - Lenda do raio de sol
Numa das vertentes do monte, mais concretamente,
na zona circundante ao menir da pedra alta morou uma estranha personagem,
conhecida como «homem das corujeiras «, a quem eram atribuídos poderes
misteriosos.
O nosso homem costumava deslocar-se à
igreja milenar de Atei para assistir à missa dominical. Chegava, despia o
capote e atirava com ele para um raio de luz que entrava por uma das frestas de
granito. Miraculosamente, o capote ficava suspenso naquele raio de luz
esplendoroso.
ROSA, 7º C, Nº 11
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4. -LENDA DOS SALVADORES
Diziam os meus antepassados que,
nestas terras que agora pisamos, vivia um feiticeiro que todos temiam. Quando
furioso, deitava o seu ódio para fora, executando pessoas, destruindo casas.
Pela primeira vez, um vulcão, que há muito tempo tinha sido desativado por
outro feiticeiro, exprimiu a sua fúria. Como governador desta Terra, ele
obrigava os habitantes a trabalhar nas Minas. Esta Terra parece pequena, mas em
tempos passados era completamente coberta por ouro, as Minas rendiam muito e
assim podiam comprar alimento.
Um dia os Habitantes pensaram e
disseram “CHEGA DESTA ESCRAVIDÃO!” Como eles eram mestres em mensagens de fumo,
pediram ajuda a um antigo Militar e ao seu exército. Eles eram conhecidos como
os “Salvadores e “já tinham salvado muitas vilas. Então o Militar preparou as
suas tropas, foram lutar contra o feiticeiro e levaram um pré-aprendiz de
feiticeiro.
Depois de várias semanas a lutar,
conseguiram derrotar o Feiticeiro e até encontraram o livro de feitiços do
Antigo Feiticeiro. Mas o Vulcão era tão forte que tiveram de chamar os
feiticeiros dos outros condados para conseguirem derrotá-lo. A partir daí, esta
terra vive em Paz.
Lenda recolhida por Diogo Veloso, nº 5, 7.ºA
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5. - O
TESOURO
Conta a história que, no alto da
Senhora da Graça, existia uma mina onde os Mouros guardavam um grande tesouro.
Eles passavam perto dessa mina para levar os animais a beber no rio Tâmega.
Com o
passar do tempo e a extinção dos Mouros, conta-se que ficara uma serpente muito
perigosa a guardar esse tesouro e que, até hoje, nunca ninguém lá conseguiu
entrar.
Joana,
7.ºA
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6. - A lenda dos Mouros
Ao lado do alto da Sra. da Graça há outro monte
que tem uma mina onde viviam os Mouros. Eles tinham medo de vir para a aldeia.
Como naquele monte andavam várias pessoas com o seu gado, alguns desses Mouros
foram-se habituando a elas.
Certo dia, um Mouro veio ter com uma idosa e
passou algum do seu tempo com ela, enquanto ela pastoreava o seu gado. Ele
trazia bastante dinheiro e pô-lo a secar em cima de um rochedo.
A idosa descobriu que ele tinha muitos piolhos e
então começou a tirar-lhos. Entretanto, ele adormeceu no colo dela. Como o viu
adormecido, a senhora encheu o seu avental com o dinheiro do Mouro e fugiu.
Quando ele acordou, deu por falta do dinheiro e
da velha e foi a correr procurá-la. Quando a avistou ao longe, já a entrar na
aldeia, teve medo de se aproximar e disse: ”Vai que, se não olhares para trás,
levas riqueza para ti e para os teus até à 5.ª geração!”.
A
velhinha, como já se via segura, olhou para trás e qual não foi o seu espanto
quando, olhando para o avental, apenas viu carvão. Decidiu então deitá-lo ao
chão.
O Mouro
largou o medo, correu até lá e trouxe o seu dinheiro de volta.
Beatriz, n.º 1,7.ºA
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7. - Lenda da
Senhora Maria de Paradança
Há cerca de 50 anos, aconteceu um cenário na minha aldeia que chocou o
povo.
Uma senhora de 60 anos de idade tinha um poder estranho.
As pessoas começaram a ter medo desta senhora Maria. Ela andava sempre
descalça e gostava de ir ver os animais dos vizinhos nas suas cortes.
O mistério é que, cada vez que essa senhora olhava para um animal, o mesmo
ficava logo doente e aparecia morto no dia seguinte.
Esta lenda começou com um porco. A senhora Maria olhou para o porco e o
animal caiu logo para o chão doente. No dia seguinte já estava frio e sem vida.
A senhora Maria tinha esse poder no olhar mas não tinha qualquer maldade.
Ela ficava triste pois adorava os animais e não lhes queria fazer mal.
Para não provocar doenças mortais nos animais, ela deixou de visitar as
pessoas e ficou fechada em casa até morrer.
Ludi,7.ºC
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8. - «A História
de Paradança»
O diabo e um
grupo de pessoas andavam a batizar as aldeias, dançando e cantando alegremente.
Quando
passaram por Campanhó, o Diabo disse:
-Alto! Aqui
fica o vento!
Por ter dito
isto, Campanhó é conhecida por ser uma terra muito ventosa.
Ao chegarem
à minha aldeia, o Diabo falou em tom chateado:
-Alto e para
a dança que alguém apalpou o rabo à minha filha!
Assim, foi
dado o nome de Paradança à minha aldeia
Luna Dinis. N.º12, 7.ºA
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9. - Freiras exiladas em Atei
No reinado
de D. Manuel I,
ao Convento de Santa
Clara de Vila do Conde, um dos maiores e dos mais ricos mosteiros da
Península Ibérica,foi imposta a Regra de Observância. Esta tinha como objetivo disciplinar os conventos, impondo uma correção nos costumes, que na altura estavam degenerados e não se mostravam tementes a Deus.
Este comportamento das freiras era devido à falta de vocação, pois a maior parte delas entravam no convento por obediência aos pais, porque na época a paixão das famílias era terem um filho padre, clérigo ou uma filha freira.
O rei
queria que as freiras permitissem que os Visitadores fossem periodicamente ao
mosteiro, que elegessem uma Madre Abadessa de três em três anos e que aí
ficassem instalados a observar.
As nobres
freiras entenderam que não deviam aceitar esta imposição. A própria Madre Abadessa, D. Joana de Meneses,
parente dos Condes de Cantanhede e descendente dos fundadores deste convento,
não acatou as ordens do rei. Como as freiras estavam habituadas a mandar e a
serem obedecidas, resistiram e quando o bispo se apresentou no mosteiro foi necessário
arrombar as portas e prender as freiras.
Por ordem
do rei D. Manuel, a Madre com um
grupo de freiras revoltosas foram obrigadas a recolher-se longe de Vila
do Conde e a ficarem exiladas até ao fim das suas vidas, em terras de Atei,
onde ainda hoje existe um lugar com o nome de Freiras. Outras foram para a Ilha
da Madeira para um lugar que veio a ter o nome de Curral das Freiras.
Bernardo
Carvalho nº8 7ºB





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