sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Metáfora dos Ouriços

A metáfora dos ouriços


Neste final de ano, como sempre gélido nestas paragens transmontanas, não resisto a inspirar-me numa parábola do filósofo alemão Schopenhauer (1788-1860) sobre o dilema dos ouriços:

Conta-se que numa noite gelada de inverno, vários ouriços-cacheiros, vendo-se em risco de morrer de frio, colaram-se uns nos outros para combatê-lo através do reforço mútuo do calor que cada um conservava no seu minúsculo corpito. Porém, se era certo que, quanto mais unidos estavam, melhor resistiam ao frio, também o era que, desse jeito, a todo o momento se picavam com os espinhos. Assim, se por momentos, se afastavam para não se ferirem, logo após cuidavam de se unir de novo para continuarem a resistir àquele que era o perigo maior: morrer de frio.

Mas faziam-no com uma certeza: esse sacrifício não era em vão. E era transitório, tinha os seus limites previstos, pois logo, logo, o dia voltaria, voltaria o sol, e cada um poderia ir à sua vida, enfrentar o futuro, alimentar os seus sonhos e projectos. Era por isso um sacrifício necessário e útil. Mas sobretudo esperançoso. A esperança é que os unia.

Porque sem esperança nada se consegue. A noite eterniza-se e as angústias coabitam sempre com os sacrifícios

Alexandre Parafita

In Diário de Trás-os-Montes   Para acompanhar a atividade do autor pode viajar por aqui: http://darapalavra.blogspot.pt/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Natal Com Árvore Ambiental


1. Podem participar neste concurso, jardins de Infância, escolas do 1º, 2º e 3º
ciclos ensino básico, ensino secundário, associações de tempos livres, culturais,
de solidariedade social e/ou outras, bem como grupos de cidadãos que assim o
entendam;
2. Na confeção das árvores devem utilizar materiais cujo destino seja a
reutilização e/ou reciclagem (desperdícios);
3. Os materiais utilizados na confeção das árvores, devem ser empregues na
sua forma natural, ou seja, todos os materiais têm de ser passíveis de nova
utilização, reaproveitados e/ou reciclados (sem tintas acrílicas ou outras,..).
4. Na execução da árvore podem ser utilizados materiais naturais (bolotas,
pinhas, …), no entanto, em termos de concurso e avaliação será evidenciado o
aproveitamento e a utilização de materiais não naturais.
5. As Árvores não podem exceder 1m,50cm de altura, por 1 de largura;
6. Em cada árvore deve ser colocada uma frase alusiva ao tema;
7. Cada trabalho deverá ser entregue devidamente identificado, (nome da Escola/
Instituição, ano de escolaridade, data de realização do trabalho e pessoa
responsável);
8. Com os trabalhos será realizada uma exposição em data e local a designar
posteriormente.
9. Após a exposição os trabalhos serão entregues aos respectivos participantes,
no entanto o DGAC-N/PNAlvão, poderá reproduzir, exibir qualquer imagem do
trabalho admitido ao concurso, sem qualquer custo, mencionando sempre o
seu autor;
DGAC-Norte/Parque Natural do Alvão
Centro de Informação e Interpretação MB-Lugar do Barrio, 4880-164 Mondim de Basto, tel. 255381209
10. A divulgação dos vencedores e entrega de prémios será efetuada em data e
local a designar posteriormente;
11. A decisão do júri é soberana.

domingo, 28 de outubro de 2012

A ETNOGRAFIA DOS SINOS

A ETNOGRAFIA DOS SINOS: um poderoso meio de Comunicação que se vai perdendo


Os sinos foram, durante séculos, um valioso meio de comunicação, em especial, nos meios rurais. Davam às comunidades as notícias alegres e tristes, tantas vezes empoladas pelo critério emocionado dos sineiros que imprimiam cunhos pessoais no manuseio dos badalos, mas sempre num quadro de códigos partilhados no meio social envolvente. E se reconhecermos como válida a teoria de Cazeneuve que considera os mass media como “os meios cuja finalidade habitual não reside na comunicação interpessoal, mas na transmissão de uma mensagem de um centro emissor para uma pluralidade de receptores”, então teríamos nos sinos, com os seus efeitos, um dos mais originais meios de comunicação social.
Remetidos hoje a uma mera funcionalidade associada à marcação das horas e anúncio das missas dominicais, há, contudo, a memória do seu uso como chamamento para os mais diversos rituais, ora festivos, ora trágicos e angustiosos. Pelas características do toque a finados, sabia-se se era morte de homem, de mulher ou de anjinho. Nos toques a rebate, vinham os alertas de perigo, que se distinguiam caso se tratasse de fogo, de invasão, saqueamento, caça a ladrões ou batida a animais selvagens, incluindo para espantar a bicha nos campos. Os rebates desesperados dos sinos apelavam sempre a um congraçamento colectivo na defesa dos interesses em perigo.
Em muitas aldeias transmontanas, no toque a finados, usa-se o sino maior do campanário, na crença de que quanto maior for o estrondo para mais longe iria o demónio naquela hora e não se aproximava do defunto. Segundo a tradição popular, o demónio ciranda em torno do corpo procurando resgatar a alma, daí os vários rituais de esconjuro que nesses momentos o povo costumava praticar, como é o caso da infindável recitação das “Doze palavras ditas e retornadas”.
Outros toques de grande representação simbólica, traduzindo todo um universo de codificações socioculturais partilhadas, estão associados aos momentos do parto. É tradição serem tocadas nove badaladas quando a mulher está a dar à luz, e em alguns lugares é o marido que se ocupa dessa tarefa. Nesse momento, as mulheres que andam nos campos interrompem os seus trabalhos e, num gesto de solidariedade íntima com a parturiente, rezam nove ave-marias em apelo divino para que tudo corra bem. E quando assim acontecia, noutros tempos, era costume dar-se uma gorjeta ao sineiro para que repicasse os sinos em tom de festa.
Também se toca o sino para afugentar as trovoadas, usando-se aquele que esteja virado para o lugar onde se pretende que elas vão cair. Habitualmente, era a serra do Marão, “por não dar palha nem grão”. A crença na eficácia dos sinos em tempos de trovoada é grande entre a população transmontana. Reza a lenda que na Castanheira, aldeia do concelho de Chaves, os sinos da igreja de S. João tocavam sozinhos para anunciarem as trovoadas, o que permitia aos camponeses regressarem dos campos a tempo de se protegerem e acautelarem os seus haveres. E conta-se também que os galegos de uma povoação vizinha, ao saberem desse dom, foram lá de noite roubá-los, e que, depois de recuperados pelos seus legítimos donos, nunca mais tocaram sozinhos. Para uns ficou a suspeita de que os trocaram, para outros vingou a certeza de que a virtude dos sinos se extinguira no percurso pecaminoso e infecto a que foram sujeitos.
Há outras lendas que narram toques misteriosos sem a presença de qualquer sineiro. Aludem, por exemplo, ao dia da restauração da independência no ano de 1640, em que muitos tocaram sozinhos num impulso solidário e patriótico contra os espanhóis, numa altura em que ainda não tinham chegado a terras tão longínquas as notícias do golpe dos conjurados. Há também alusões a sinos que tocaram sozinhos vaticinando outras alterações políticas marcantes, inclusive a morte do rei D. Sebastião nas longínquas terras de Alcácer Quibir.
Não faltam também lendas de sinos que narram a sua fuga misteriosa das igrejas onde foram colocados, indo aparecer no local onde pretendem que uma outra igreja ou capela sejam construídas. Este contexto traduz geralmente conflitos de vizinhança, com constantes transladações dos sinos para diferentes locais em função das conveniências dominantes nas comunidades. E perante questões terrenas desta ordem, importa que haja uma resposta do Céu, traduzida na fuga do sino à revelia da mão humana.
Há ainda um fulgor etnográfico notável na linguagem simbólica dos sinos com as respectivas descodificações que as diferentes comunidades alimentam, geralmente à luz dos seus caprichos, quezílias e rivalidades. Atribuem-se, na região transmontana, diálogos aos sinos nos concelhos de Vinhais, Bragança, Mogadouro, Carrazeda de Ansiães, Alfândega da Fé e Chaves. Neste último, o sino da capela da Misericórdia diz: “Tem lêndeas, tem lêndeas, tem lêndeas!”. O sino da capela do Mártir de S. Sebastião responde: “Tira-las, tira-las, tira-las!”. Da capela do Espírito Santo, pergunta-se: “Com quê? Com quê? Com quê?”. E o sino maior da igreja matriz responde: “C’os dentes, c’os dentes, c’os dentes!”.

Alexandre Parafita

in Diário de Trás-os-Montes

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Concurso: Comunicar em segurança.


Mais uma edição da PT e que vem de encontro às preocupações que todos os dias manifestamos na Biblioteca. É uma forma de sensibilização e que, ainda por cima, dá prémios. Bom pretexto para concorrermos. Vamos lá?

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

À caça de Cogumelos no Alvão


É vulgar encontrar casais, acompanhados pelos filhos, a calcorrear o Alvão à procura de cogumelos, tão apetecíveis nesta época do ano. Quando acham que, os que encontram não servem, normalmente destroem nos, tornando mais pobre o já empobrecido parque. E se tivessem um pouco mais de respeito não lhes ficava mal e o parque agradecia.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

cuidado com o que coloca no Facebook...



Uma fantástica campanha realizada na Bélgica, quer serve para alertar as pessoas que costumam publicar a vida toda nas redes sociais.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O Gebo e a Sombra

A poucas semanas de completar 104 anos, Manoel de Oliveira vê a sua obra em cartaz.


O Gebo e a Sombra, obra literária homónima de Raul Brandão que retrata a pobreza, a relação com o dinheiro e a honestidade, serviu de mote ao "decano dos realizadores mundiais", como afirma o JL.



Aqui podemos ler na íntegra dois textos dramáticos de Raul Brandão: O Gebo e a Sombra e O Avejão.

Ou aqui:
O Gebo e a Sombra, Raul Brandão - Texto Integral

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Parque Natural do Alvão

Mais uma campanha de sensibilização do "nosso" parque. Qualquer esclarecimento deverá ser dirigido para:
 
Maria dos Anjos Duro Pereira
Técnica Superior 2ª Classe
Instituto da conservação da Natureza e das Florestas, IP
DGAC-Norte - Parque Natural do Alvão
Lugar do Barrio, 4880-164 Mondim de Basto

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Revista digital gratuita sobre leitura digital

Da Argentina chega-nos a revista Conectados, cujo número de julho, intitulado Leer y escribir en la red, é dedicado à leitura e escrita digital.
Editada pelo Ministério da Educação e direcionada sobretudo a um público jovem, a revista está disponível para ler online e pode ser descarregada em ePub e PDF. Com mais de uma dezena de números publicados, a revista Conectados aborda fundamentalmente temas ligados à tecnologia e de interesse para crianças e jovens.

sábado, 8 de setembro de 2012

Escola Primária do Bilhó

O nosso projecto foi criado com o intuito de favorecer a comunicação entre as Escolas, Jardins de Infância, comunidade, outras crianças e encarregados de educação.

Visa essencialmente a aproximação de todos os intervenientes responsáveis pelo desenvolvimento dos nossos alunos, nas suas competências cognitivas e sociais, onde se cruzarão saberes de diversas áreas curriculares.
Assim, a participação ativa dos intervenientes assume um papel de destaque, e a componente educativa das crianças e jovens, reveste-se de especial importância na medida em que elas representam a nossa esperança numa sociedade.
(do site da EB1 do Bilhó)


A seguir fecha-se a aldeia.
Para memória dos que a não teem.


Escola Primária de Ermelo.

A nossa escola foi construída na ano de 1960, tem por isso 52 anos, mas foi restaurada há 15 anos.
É grande e tem 4 salas, em 2 funciona a Escola Primária e nas outras encontra-se o Rancho Foclórico e uma sala de formação.As salas são grandes e espaçosas, tem muitas mesas e cadeiras. As janelas são largas, dando muita luz natural e claridade às salas. O recreio é muito grande e tem um pequeno jardim que nós construímos e tratamos. No recreio coberto temos dois baloiços onde brincamos nos dias de chuva.
Temos 3 professores de quem gostamos muito.

A seguir irá o resto da aldeia.

Para memória dos que a não teem.

domingo, 22 de julho de 2012

Antropologia da comunicação, de Alexandre Parafita

“Antropologia da Comunicação” é um precioso manual de consulta para diferentes disciplinas, o autor soube reunir algumas joias da oralidade do povo do nordeste transmontano e remeteu-as a preceito para os territórios da Antropologia.
Chegámos ao objeto do estudo, o património imaterial que é aquele onde mora a alma do povo e que integra a literatura popular de tradição oral (lendas, mitos, contos populares, romanceiros, cancioneiros, quadros, autos populares, advinhas, rimas infantis, orações, rezas, fórmulas de superstições e de mezinhas…), bem como saberes e vivências da cosmogonia popular (tais como os falares regionais, os ritos e as festas, os jogos, as danças, os saberes do artesanato, da culinária e dos trabalhos rurais e marítimos…). Aqui estamos nesse universo com serões à lareira, esconjuros às maleitas, recitações, teatro popular, festividades, rituais religiosos e pagãos, jogos tradicionais. De uma forma profundamente didática, o autor aproxima-nos, faz-nos ingressar no folclore obsceno, com as suas rimas infantis, poesia popular, provérbios, advinhas, orações com escárnio, mas também nos contos jocosos e divertidos. O autor observa o seu conteúdo: “O valor formativo destes textos reside na sua capacidade de promover o desenvolvimento psicossocial e cognitivo e, especialmente, a socialização da criança. A noção de pertença a um grupo é fundamental, e isso implica o conhecimento das regras e das tradições do grupo, o que passa pelo conhecimento dos seus contos, assim como dos seus jogos, das suas rimas maliciosas, orações com escárnio, etc.”; vamos depois até ao teatro popular, daqui seguimos para os contos de tradição oral e então o autor assenta arraiais nos ritos, nos mitos e nas mitologias. Dá-nos um fresco sobre o mito das mouras mortas, percorremos várias lendas até chegar os ícones sexuais e diabólicos, estão ali bem à vista as pouca vergonhas e até as tentações do diabo, salta-se depois para a “murra” do Natal (trata-se de um gigantesco canhoto de carvalho que arde noite fora no largo principal das aldeias mais puras do nordeste), daqui vamos até ao Menino Jesus da Cartolinha, saltamos para a tradição do entrudo onde pontificam os desfiles diabólicos de “caretos”, “matrafonas”, assim como as leituras de “testamentos” e “julgamentos públicos” e “pulhas casamenteiras”, assim chegamos aos rituais cristãos e pagãos da Semana Santa em Trás-os-Montes. (Beja Santos)
Se é adepto (a) do imaginário coletivo do nordeste transmontano adquira rapidamente esta obra publicada pela Âncora Editora em 2012.
E dar os parabéns ao meu amigo pessoal Alexandre parafita por mais esta obra é a minha obrigação.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

MERGULHO NOS LIVROS 2012

Começa amanhã, dia 4 de Julho, a III Edição do "Mergulho nos Livros". Esta atividade da Biblioteca Municipal decorre na piscina Municipal de Mondim de Basto até ao fim do mês de Agosto. Este projeto disponibilizará um serviço de empréstimo de livros, bem como a possibilidade de serem requisitados jornais nacionais do dia, nomeadamente, o "Jornal de Notícias", "O Jogo" e outros jornais de cariz regional. E, o melhor de tudo, é que todos estes serviços são gratuitos. Existe também, para as crianças, um espaço Ludoteca para actividades de expressão criativa e "Hora do Conto". A imagem foi renovada com mobiliário especializado para crianças. Passem pela piscina para descobrir o novo espaço e aproveitem para mergulhar nos livros...

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Convívio de futsal dos alunos da Fundação Benfica

No passado dia 9 de Junho, os alunos da Escola EB2,3/S de Mondim de Basto que integram o projeto “ Para ti se não faltares” da Fundação Benfica, deslocaram-se a Paranhos à Escola E.B. 2/3 Pêro Vaz de Caminha, acompanhados pelas professoras Anabela Gomes, Sílvia Carvalho e Diana Monteiro para a participação num convívio de futsal com os alunos daquela escola. Divididos os alunos por três equipas que competiram nos três diferentes grupos (A, B e C), realizaram os vários jogos com muita competitividade e respeito pelo adversário. Foram momentos de convívios e diversão, aliado à prática desportiva saudável e que serviram também para aumentar os laços de amizade entre os participantes de ambas as escolas. No final do convívio, as equipas conseguiram resultados bastante positivos, um 1ºlugar para o grupo A, 2º lugar para o grupo C e 3º lugar para o grupo B. Estes resultados deixaram os nossos alunos bastante motivados para a participação no próximo torneio no Estádio da Luz.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

MONDIM DE BASTO - NOVAS OPORTUNIDADES 2012/2013

CURSO PROFISSIONAL: "TÉCNICO DE INFORMÁTICA DE GESTÃO". Consulta na escola sede o "Perfil de saída", o "tipo de certificação" e a "Carga horária".

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Variações artísticas

Por cada nova procissão do "Corpo de Deus" as ruas de Mondim de Basto renascem numa simbiose perfeita entre a obra do homem e a de Deus. Palavras leva-as o vento mas as imagens permanecerão na nossa retina até ao próximo ano.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

BRINCANDO COM A MATEMÁTICA

Com organização e dinamização do grupo disciplinar de Matemática decorreu o projeto "Brincando com a Matemática" que consistiu na realização de 3 jogos, a saber, "Jogo do 24","Xadrez" e "Damas". Foi muito interessante o número de participantes que se agarraram com entusiasmo ao trabalho. No final foi distribuído 1 prémio por cada jogo. Aqui está uma ótima forma de promover a Matemática.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

EXPOSIÇÕES DE HISTÓRIA

Patente no átrio da Escola uma exposição de História que procura fazer um retrato da antiguidade à atualidade relembrando todas as épocas desde a pré história à contemporaneidade. A visitar.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

LAN Party

No dia 1 de Junho de 2012, o grupo de Informática organizou uma LAN Party. E o que é uma LAN Party? Nada mais que um dia inteiro em frente ao computador, desde jogar em rede, jogos como, PES 2012, CS e Dirt 3, ou simplesmente estar em rede e partilhar experiências entre os presentes. Até a esta hora, está tudo a correr como planeado, esperemos que no final seja tudo como previsto e que todos os presentes se divirtam.
As crianças do Agrupamento de Escolas Monsenhor Jerónimo do Amaral, em Vila Real, fazem da leitura uma festa. E, por isso, muito festejaram (com teatro, canções, recitais, jogos,exposições...) em torno de vários livros de Alexandre Parafita integrados no Plano Nacional de Leitura. Do poema "Vagalume", retirado do livro do escritor "Histórias a Rimar para Ler e Brincar" (Texto Editores), nasceu a canção deste vídeo, com música da autoria do Prof. José Alberto Ribeiro e as vozes dos alunos do 2º ano do Centro Escolar da Araucária, para ser apresentada no Teatro Municipal de Vila Real no Dia Mundial da Criança (1 de Junho).

quinta-feira, 31 de maio de 2012

LAN Party

Todos os interessados em participar na LAN Party, devem proceder à inscrição em http://www.site.agrmondimbasto.com/lan-insc.html As inscrições encerram brevemente e quem não se inscrever não participa. Posteriormente devem efetuar o pagamento nos Serviços Administrativos, junto da Sandrina Ferreira.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

No âmbito dos Encontros de Educação de Basto e do Barroso, realiza-se nos dias 6 e 8 de junho, em Cabeceiras de Basto, no Auditório Municipal Ilídio Santos, o Seminário Ibérico «As bibliotecas e as aprendizagens no Século XXI». Outras atividades estão também previstas e o programa pode ser consultado aqui na biblioteca.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A Caminho de Santiago

Com casa cheia e os fados do Manuel Faustino como aperitivo, O Luís Jales de Oliveira aproveitou a Feira do livro, nos bombeiros, para nos presentear com outro belo trabalho na linha de anteriores registos. Aos poucos vai solidificando a sua presença na galeria dos ilustres mondinenses que, através da pena, levam cada vez mais longe o nome de Mondim de Basto. Parabéns "Ginho" e venha de lá o próximo.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

FEIRA DO LIVRO 2012

Entre 16 e 19 de Maio o pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto recebe a edição deste ano da Feira do Livro de Mondim de Basto. Destaca-se:
 Conferência "Envelhecer em qualidade" com o Prof. Dr. Pinto da Costa.
 Apresentação do livro "A caminho de Santiago" do escritor mondinense Luís Jales de Oliveira.
  "Workshop de banda desenhada" com Hugo Teixeira.
uma iniciativa do Município de Mondim de Basto. A não perder.

3 coisas que M.A.P. sabe sobre livros


3 coisas que Manuel António Pina sabe sobre livros
1.       – O fatigado quotidiano da tipografia, o vaivém dos aprendizes transportando o chumbo e as resmas de papel, a formidável destreza das mãos, rudes e sujas, dos caixistas, os olhos cansados dos revisores, os rostos afogueados dos impressores, a ruidosa rotina dos prelos, a ciência dos encadernadores, o cansaço mal pago dos empregados de armazém e dos carregadores e, finalmente, o vigilante labor dos livreiros e tudo para, quantas vezes, o leitor ficar a saber, que o poeta X passou a noite na alcova de uma qualquer Elvira. Em resumo: escrever e publicar certos livros deveria cair sobre a alçada do Código Penal.
2.       – Não se deve pedir de mais aos livros. A sabedoria das palavras é feita de irrisão e do silêncio, de liberdade e de desnecessidade, e que,  mesmo que as palavras e os livros possam empurrar o mundo, nem umas nem outros gostam de ser empurrados.
3.       – Ler é um ato de amor. Um dos piores crimes praticados contra os livros é obrigarmo-nos a lê-los. Alguns dos mais iletrados saídos das Faculdades de Letras obtiveram os “bons com distinção” a devorar livros sem gostar de literatura nem de livros.

Adaptado da crónica habitual da  “Notícias Magazine” de sábado, 12 de maio de 2012.
As imagens foram tiradas do Google.